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Medical Journal
A cessação do tabagismo foi associada a um risco reduzido de câncer1 a longo prazo, especialmente quando a cessação do tabagismo foi sustentada e ocorreu antes da meia-idade, concluiu um grande estudo de base populacional realizado na Coreia, com publicação no JAMA Network Open. Durante um acompanhamento médio de 13 anos, os fumantes que pararam completamente tiveram um risco 17% menor de qualquer tipo de câncer1 em comparação com pessoas que fumaram continuamente.
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As meninas que receberam uma derivação (shunt1) ventriculoperitoneal para hidrocefalia2 infantil tiveram um risco aumentado de puberdade precoce, particularmente aquelas com mielomeningocele3 e revisões repetidas da derivação, mostrou um estudo de coorte4 de base populacional publicado na revista científica Acta Paediatrica. Entre 82 meninas com hidrocefalia2 infantil, 21% tiveram puberdade precoce antes dos 8 anos de idade e outras 29% tiveram puberdade precoce com sinais5 aparecendo antes dos 8 anos e 9 meses. A puberdade precoce foi mais comum entre as meninas que passaram por três ou mais revisões de shunt1 (33% vs 8% entre aquelas com menos revisões).
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O risco de um novo transtorno afetivo ou comportamental é aumentado em crianças até quatro anos após sofrerem traumatismo1 cranioencefálico leve (TCE-l), de acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics. Os riscos ajustados para transtornos afetivos foram significativamente maiores nos primeiros 3 anos após a lesão2 para o grupo de TCE-l, especialmente durante o segundo ano, com um aumento de 34% no risco. Os riscos ajustados para transtornos comportamentais foram significativos nos anos 2 e 4, com um aumento de até 37% no risco. A faixa etária com maior risco para transtornos afetivos e comportamentais pós-lesão2 foi a dos pacientes de 10 a 13 anos.
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Lentes com um design em espiral podem oferecer uma alternativa às lentes multifocais tradicionais. Elas parecem produzir imagens mais nítidas do que as multifocais padrão, mesmo com pouca luz. De acordo com estudo publicado no periódico científico Optica, inscrever uma espiral no centro de uma lente de contato parece criar vórtices ópticos que interagem de modo que a lente forneça uma imagem nítida de objetos em todas as distâncias.
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Combinando imagens da retina1, genética e big data, médicos pesquisadores da Harvard Medical School descobriram que podem estimar a probabilidade de uma pessoa desenvolver problemas oculares e doenças sistêmicas no futuro. Eles encontraram associações significativas entre o afinamento das diferentes camadas da retina1 e o aumento do risco de desenvolver doenças oculares, cardíacas, pulmonares, metabólicas e neuropsiquiátricas, e identificaram genes associados à espessura das camadas da retina1. As descobertas foram publicadas na revista Science Translational Medicine.
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Um número significativo de pacientes com demência1 pode ter doença hepática2 não diagnosticada e a encefalopatia3 hepática2 pode estar contribuindo para o seu comprometimento cognitivo4, afirmaram os autores de um estudo de coorte5 publicado no JAMA Network Open. Em 177.422 veteranos diagnosticados com demência1 de 2009 a 2019, mais de 10% tiveram uma pontuação no índice Fibrose6-4 (FIB-4) superior a 2,67, o que é sugestivo de fibrose6 avançada, e mais de 5% tiveram uma pontuação FIB-4 maior que 3,25, o que sugere cirrose7.
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Um pequeno grupo de pessoas parece ter desenvolvido a doença de Alzheimer1 ou outros tipos de comprometimento cognitivo2 após receber injeções contaminadas de hormônio3 do crescimento de cérebros de doadores falecidos quando crianças, relataram John Collinge, MD, da University College London, na Inglaterra, e co-autores em estudo publicado na Nature Medicine. Embora a descoberta seja baseada num grupo pequeno de pessoas, ela sugere que a condição poderia, teoricamente, ser transmitida durante procedimentos médicos. No entanto, existem medidas em vigor para evitar isso. Um especialista também apontou que este estudo não prova definitivamente que estes receptores desenvolveram Alzheimer4 desta forma.
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Há relação entre o uso de mochilas escolares por crianças e adolescentes e dor nas costas1? Duas importantes revisões sistemáticas, publicadas no British Journal of Sports Medicine e no European Journal of Pain avaliaram o assunto. Seus resultados sugerem não haver uma relação entre o uso de mochila escolar e dor nas costas1. E um terceiro estudo pode, na verdade, favorecer o uso de mochila carregada nas costas1, considerando que este uso é capaz de fortalecer a musculatura. Este último estudo afirma haver forte associação entre fraqueza muscular na adolescência e incapacidade 30 anos depois, destacando o benefício de exigir força muscular e exercícios para melhorar o condicionamento físico para adolescentes.
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Em um estudo publicado na revista PLoS One, um monitor de frequência cardíaca usado no pulso, chamado WHOOP, detectou alterações na atividade durante a gravidez1 que podem estar ligadas a partos prematuros. A pulseira poderia, assim, ajudar os médicos a prever quem está em risco de parto prematuro. Grávidas que tiveram parto a termo tiveram uma mudança clara na variabilidade da frequência cardíaca por volta da 33ª semana de gestação, uma média de sete semanas antes do parto. Já para as 8,7% que tiveram parto prematuro, os padrões de variabilidade da frequência cardíaca foram muito menos consistentes, mas, tal como acontece com aquelas que tiveram parto a termo, a mudança na variabilidade ainda pareceu ocorrer em média cerca de sete semanas antes de entrarem em trabalho de parto, embora prematuramente.
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O risco de malformações1 congênitas2 parece ser menor com a buprenorfina do que com a metadona quando tomada durante o primeiro trimestre de gravidez3 para transtorno por uso de opioides, de acordo com uma análise de dados do Medicaid, publicada no JAMA Internal Medicine. No grupo da buprenorfina, o risco de malformações1 congênitas2 foi de 50,9 em 1.000 gestações, em comparação com 60,6 em 1.000 no grupo da metadona. Após ajuste para fatores de confusão, isso se traduziu em uma redução de 18% no risco de malformações1 congênitas2 com buprenorfina.
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